Apareceu, assim, o Africano.


Este Africano é atleta, nadador, agricultor, culturista, macrobiótico, juiz-desembargador, conhecedor de práticas artesanais já perdidas, desenhador de espelhos multi-reflectores, dono de uma vasta obra totalmente desconhecida de arrojadas técnicas plásticas e escritas (afirmando o próprio ser de vicissitudes tais que não deve ser ainda divulgada), com uma forte voz de tenor, mesmo ninguém a tendo ouvido. Optando sempre por usar pseudónimos, é completamente impossível precisar a extensão da sua obra e a sua divulgação, podendo estar e ser qualquer uma deste mundo.
Inútil, portanto, o Africano.
Passa os dias a criar sentidos, acaso-sentido, ambíguo-sentido, vida-sentido, pairando assim por um contínuo quotidiano ao revés, possibilidades constantes de mundos para além deste.
Fragmentado, então, o Africano.
Facilmente confundido com objectos e trajectos insignificantes, esquece rapidamente quem é, mimetizando posturas e rotinas. Atemporal e aespacial, só existe passeando ao acaso pelo tempo.


Existencialista, o Africano.Aproximou-se da janela. Afastámos a cortina e vimos. Isto. Tudo. O Africano

umbued@gmail.com
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